Publicado em 24/12/2012
o encanto é que manda no amor
chego ao limite da palavra
Publicado em 21/12/2012
e no ápice verbal cavo o buraco mais fundo em mim. aceito a solidão.
respeito a solidão para me reconhecer.
repito a vida que já vivi e verbalizo no presente feito notícia que vence amanhã.
ilustro os fatos da alma e a beleza da calma de esperar pelo amor que nunca virá.
e no ápice verbal cavo o buraco mais fundo em mim. aceito a solidão.
respeito a solidão para me reconhecer.
repito a vida que já vivi e verbalizo no presente feito notícia que vence amanhã.
ilustro os fatos da alma e a beleza da calma de esperar pelo amor que nunca virá.
declaro minha independência.
Publicado em 18/12/2012
levanto bandeira branca aos inimigos íntimos, mas nenhuma ternura me faz querer ficar. reconheço a impossibilidade da pureza do amor e deixo minha urgência no meio do caminho. não há cheiro que me tire daqui, não há respiração que mude meus pés de lugar. permaneço vestida dos pés à cabeça. outrora escalava montanhas, me ajoelhava, escrevia por alguém. agora escrevo para me sentir viva, mesmo sem saber se a vida compensa. desisto de me despir pelo frio que vem depois. finjo, de uma vez por todas, que sou independente. ainda não aprendi o significado de acordar com os pés fora da cama. talvez eu ainda caiba em mim, tão perfeitamente, que não caiba mais ninguém.
levanto bandeira branca aos inimigos íntimos, mas nenhuma ternura me faz querer ficar. reconheço a impossibilidade da pureza do amor e deixo minha urgência no meio do caminho. não há cheiro que me tire daqui, não há respiração que mude meus pés de lugar. permaneço vestida dos pés à cabeça. outrora escalava montanhas, me ajoelhava, escrevia por alguém. agora escrevo para me sentir viva, mesmo sem saber se a vida compensa. desisto de me despir pelo frio que vem depois. finjo, de uma vez por todas, que sou independente. ainda não aprendi o significado de acordar com os pés fora da cama. talvez eu ainda caiba em mim, tão perfeitamente, que não caiba mais ninguém.
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